Profissionais da rede de proteção de Maracajá participam de encontro sobre Escuta Especializada
Na tarde desta quinta-feira, dia 25/05, a Administração Municipal de Maracajá e o Comitê Intersetorial de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e de Proteção Social de Crianças e Adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, tiveram a iniciativa de promover uma ação em alusão ao Maio Laranja, mês marcado nacionalmente pelo combate ao Abuso e Exploração Sexual e Comercial Infantil.
No encontro foi realizando a apresentação do Protocolo de atendimento à criança e adolescente vítima ou testemunha de violência – Escuta Especializada, ao promotor de Justiça da Comarca de Araranguá, Rafael Fernandes Medeiros, aos gestores municipais da Saúde, Educação, Assistência Social, diretores de escolas, técnicos pedagógicos, vereadores, conselheiras tutelares, representante da segurança pública e profissionais que trabalham com a política municipal da criança e adolescente.
Segundo a diretora de Assistência Social, Jucélia Estevam Simões, o objetivo da apresentação do protocolo foi mostrar o documento que traz as informações de como proceder no atendimento à criança e adolescente, evitando a revitimização através da escuta especializada, com atendimento qualificado e intersetorial.
Foi apresentado o documento aos participantes, onde a Assistente Social Suélen Zandonadi e a Conselheira Tutelar Adriani Stefaneti, realizaram a apresentação, que será futuramente encaminhado cópia do protocolo para a avaliação dos gestores da rede, para o Executivo, e para o Legislativo, que será responsável por aprovar e torna-se Lei.
A assistente social Suélen Zandonadi comentou ainda que serão capacitados técnicos da rede, para realizar a escuta especializada e capacitação para os profissionais que atuam na área, para como atender a criança e adolescente diante a revelação espontânea.
Escuta Especializada
A escuta especializada é um procedimento de entrevista sobre uma possível situação de violência contra criança ou adolescente, no intuito de garantir a proteção e o cuidado da vítima. Pode ser realizada pelos técnicos capacitados das instituições da rede, formada por profissionais da educação e da saúde, conselhos tutelares, serviços de assistência social, entre outros.