Reunião com as polícias Militar e Civil
No final da tarde desta segunda-feira, por solicitação do Departamento de Educação, estiveram reunidos no Paço Municipal, o sargento Márcio Gerlach, responsável pelo 3° Grupamento do 2º Pelotão da 1ª Companhia do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Maracajá, e o agente de Polícia Civil, responsável pelo Expediente da Delegacia de Maracajá, Alexsandro Gouvêa Pereira, juntamente com a primeira-dama, Claudete Brambila, com o diretor de Educação, Daniel de Souza, com representantes do departamento de Educação e diretoras escolares.
No encontro foram debatidos alguns pontos sobre a segurança nas escolas e também feita algumas solicitações como:
– Parceria para elaboração e execução do protocolo de segurança nas escolas; (Já está sendo elaborado, e algumas ações estão sendo executadas);
– Ações com profissionais da educação; (já estão vendo para essa semana).
– Ronda escolar de forma continuada em todas as unidades; (será realizada diariamente como já vem acontecendo);
– Criação de um canal de comunicação para esclarecimentos de dúvidas relativas a notícias falsas/fake news (será criado um grupo de WhatsApp com profissionais do Departamento de Educação, diretores das escolas, polícias Militar e Civil).
Daniel explica que objetivo do departamento é buscar meios para minimizar o pânico gerado em virtude dos últimos acontecimentos, tendo foco na prevenção evitando medidas que reforcem à violência.
Os representantes da segurança pública foram bastante solícitos com os pedidos da Educação, e se colocaram à disposição para garantir a segurança dos estudantes maracajaenses.
Outras medidas
A Polícia Militar está estudando a possibilidade de utilizar o botão do pânico no meio educacional. A tecnologia já existe e é utilizada por mulheres vítimas de violência. Elas têm um aplicativo no celular, que pode ser acionado quando o agressor se aproxima delas. Acionando este botão, uma guarnição da PM que está mais próxima vai para dar assistência à vítima.
Se aprovado, a tecnologia seria utilizada por algumas pessoas do núcleo escolar. É uma forma de agilizar o atendimento em caso de ocorrências no âmbito escolar.
Equipe multidisciplinar
Outro ponto debatido na reunião foi a necessidade urgente de uma equipe multidisciplinar – assistente social e psicólogo – presente nas escolas.
Segundo o diretor de Educação, Daniel de Souza, a ideia é realizar projetos nas escolas que trate as emoções. “Muitas das tragédias que vem acontecendo é por conta de uma sociedade que está doente emocionalmente, então o primeiro passo das escolas é ter projetos que cuidem da saúde mental de todos os envolvidos, sejam os estudantes, ou profissionais da educação. É nesse sentido que queremos trabalhar”, enfatizou.
Ele salientou que em fevereiro foi encaminhado para a Câmara de Vereadores um projeto que cria o cargo de assistente social educacional, mas até o momento não foi aprovado pelos edis. Com isso, a educação conta apenas com o profissional da psicologia.
Atenção dos pais
O Departamento de Educação pede ajuda dos pais ou responsáveis para que ajudem a fiscalizar o que seus filhos estão fazendo, principalmente na internet. Além disso, passar a revistar suas mochilas. “Estamos tendo informações que para se defender de possíveis ataques, os alunos estão trazendo armas para dentro das escolas. São pedras, facas e canivetes. Por isso, pedimos aos pais que façam sua parte, que estamos fazendo a nossa”, finalizou Daniel.