Setembro Amarelo é marcado por dinâmicas e rodas de conversa em Maracajá

O mês de setembro é marcado por campanhas que visam promover o diálogo sobre a importância da comunicação para a valorização da vida e a prevenção ao suicídio. É um período para refletir sobre como podemos, como sociedade, colaborar para criar ambientes mais acolhedores e compreensivos para todos. Em Maracajá, três profissionais da área da Saúde idealizaram um projeto com o tema “Setembro Amarelo: Construindo Raízes”, no qual realizaram ações com estudantes da Escola de Educação Básica Municipal 12 de Maio e Escola de Educação Básica Municipal Eulália Oliveira de Bem.

Os responsáveis pelo projeto são Adrieli da Silveira Elias (Psicóloga Clínica), Carlos Yhorra Velho dos Santos (Psicólogo Clínico) e Karine Marques (Assistente Social). Segundo Adrieli, a ideia do projeto foi realmente ressaltar o valor da vida, evitando abordar diretamente o suicídio, e sim enfocar em valores. “O objetivo foi proporcionar um melhor desenvolvimento pessoal e emocional dos alunos, utilizando roda de conversa, dinâmicas e questionários, com o intuito de identificar os recursos que os participantes percebem como possíveis para lidar com situações de frustração, reconhecimento e valorização do outro. Nesse contexto, a roda de conversa percorreu conceitos de valores humanos”, detalhou.

A equipe identificou diversos tipos de valores e os trabalhou dentro da escola visando o aprimoramento emocional dos alunos. Esses valores incluíram: Amizade, cooperação, diálogo, responsabilidade e respeito.

A avaliação positiva da ação pelos profissionais envolvidos é um sinal encorajador de que iniciativas como essa são cruciais para fomentar a saúde mental entre os jovens e criar um ambiente educacional mais inclusivo, empático e compreensivo. “É fundamental continuar investindo nesse tipo de ação, não apenas durante o mês de setembro, mas ao longo de todo o ano, para garantir que os estudantes recebam o apoio e a educação necessários para lidar com suas emoções e desafios de forma saudável e construtiva”, concluiu a diretora de Saúde de Maracajá, Michele Gonçalves.