Vigilância Epidemiológica de Maracajá monitora caso de Influenza Aviária

O Departamento Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, vem monitorando, em ações integradas com a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas, na comunidade de Sangão Madalena, em Maracajá.

Segundo a diretora de Saúde de Maracajá, Michele Gonçalves, após a constatação do primeiro caso na cidade, houve uma ação de fiscalização no local e nas proximidades. “A informação do proprietário é que as aves começaram a adoecer e cerca de 10 morreram. O filho desconfiou que algo estava errado e de imediato entrou em contato com a Cidasc, que esteve no local fez a coleta, e no sábado foi confirmado o primeiro caso em Maracajá”, explica.

Ainda segundo a diretora de Saúde, foi realizado um monitoramento entre quem teve contato com a ave, mas ninguém apresentou sintomas.

A Secretaria de Estado da Agricultura e a Cidasc ressaltam que o foco identificado não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do país, pois a produção comercial de aves continua livre da doença.

Conforme a nota da Cidasc, “todas as medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco, bem como a intensificação das ações de vigilância em populações de aves domésticas na região”.

A nota explica ainda que, como a ave não tinha como destino a produção comercial, o registro do novo caso de gripe aviária “não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do país como livre de influenza aviária”.

A recomendação é de que a companhia seja comunicada imediatamente caso aves de qualquer espécie apresentem sintomas de Influenza Aviária: sinais respiratórios e neurológicos, tais como dificuldade respiratória; andar cambaleante; torcicolo ou girando em seu próprio eixo e mortalidade alta e súbita.

 

Gripe Aviária

O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos.

O vírus da Influenza Aviária não infecta facilmente humanos e de modo geral, a transmissão de pessoa a pessoa não é sustentada. Contudo, há o risco de ocorrência de casos humanos.

 

Considerando que a forma de transmissão primária de IA para humanos se dá pelo contato direto ou indireto com aves infectadas ou suas excretas e secreções, as principais medidas de prevenção ao contágio dizem respeito à restrição desse contato.

 

*foto ilustrativa